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apelado

A forma apeladopode ser [masculino singular particípio passado de apelarapelar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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apeladoapelado
( a·pe·la·do

a·pe·la·do

)


adjectivoadjetivo

1. Diz-se do juiz ou do tribunal de cuja sentença se apela.


nome masculino

2. Aquele contra quem se apelou.

apelarapelar
( a·pe·lar

a·pe·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pedir ajuda urgente para ultrapassar uma dificuldade, um problema (ex.: o presidente ponderou apelar para a intervenção do exército). = RECORRER

2. [Figurado] [Figurado] Dirigir-se a; pedir (ex.: apelamos ao bom senso de todos).


verbo transitivo e intransitivo

3. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Reclamar para tribunal superior (ex.: a advogada vai apelar da sentença; o clube apelou, requerendo a alteração da decisão). = RECORRER

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer uso de recurso alternativo ou pouco ortodoxo para atingir um objectivo (ex.: sem máquina digital, o jeito foi apelar; vou ter que apelar para as cócegas?).

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Usar meios grosseiros ou condenáveis (ex.: não precisa apelar para a violência; o cara xingou a menina e eu tive que apelar).


verbo transitivo e pronominal

6. [Pouco usado] [Pouco usado] Dar ou ter o nome de. = CHAMAR

etimologiaOrigem etimológica: latim appello, -are.
Ver também resposta à dúvida: regência do verbo apelar.
apeladoapelado

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.