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assentámos

Será que queria dizer assentamos?

A forma assentámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de assentarassentar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
assentarassentar
( as·sen·tar

as·sen·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. [Informal] [Informal] Colocar(-se) sobre um assento. = SENTAR


verbo transitivo

2. Colocar sobre uma base. = APOIAR, FIRMAR, FIXAR

3. Ajustar ou dispor convenientemente (peças de máquina, etc.).

4. Tomar nota por escrito (ex.: assentou o número). = ANOTAR, APONTAR, REGISTAR

5. Definir as condições de alguma coisa. = ACERTAR, ACORDAR, COMBINAR, ESTABELECER

6. Determinar, resolver.

7. Ter como base ou fundamento (ex.: a ideia assenta em pressupostos errados).

8. Fixar-se em determinado sítio.

9. [Construção] [Construção] Colocar peças de um material de construção, geralmente com cimento, cola ou outro material aglutinante (ex.: assentar o soalho; assentar tijolos).

10. [Informal] [Informal] Aplicar sobre uma superfície (ex.: assentar verniz).

11. Fazer pressão para diminuir o volume de (ex.: assentar as costuras).

12. [Tipografia] [Tipografia] Bater para nivelar (ex.: assentar os caracteres).

13. [Informal] [Informal] Aplicar como pancada (ex.: assentou-lhe um bofetão). = DAR, PREGAR

14. Afiar e amaciar (o fio de uma lâmina), geralmente com o assentador.


verbo transitivo e intransitivo

15. Ficar justo, amoldar-se ao corpo (ex.: o vestido assenta maravilhosamente).

16. Ser apropriado. = CONDIZER, CONVIR


verbo intransitivo

17. Depositar-se sobre uma superfície ou no fundo de um recipiente (ex.: a borra assenta no decantador). = POUSAR

18. Ficar mais baixo (ex.: o cabelo assentou). = DESCAIR

19. Ganhar juízo ou maturidade (ex.: só assentou quando chegou aos 40 anos).

20. Cessar de ser estroina ou desaplicado. = ACALMAR, SERENAR, SOSSEGAR


verbo pronominal

21. Inscrever-se, alistar-se.

etimologiaOrigem etimológica:a- + sentar.

iconeConfrontar: assentir.
assentámosassentámos

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Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.