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ultrajariam

cuspido | adj.

Coberto ou sujo de cuspo....


ultrajante | adj. 2 g.

Que ultraja, insultante....


bujarrona | n. f.

Dito ofensivo ou ultrajante....


amouco | n. m. | adj.

Indivíduo que, possuído de fúria desvairada ou desespero, jura vingar-se de ofensa cometida contra ele ou contra alguém a quem está vinculado, sacrificando a própria vida para defesa da honra ultrajada....


gemónias | n. f. pl.

Ultraje infamante; escárnio público....


ultraje | n. m.

Acto ou efeito de ultrajar....


afronta | n. f.

Expressão ou acção injuriosa ou de desprezo (com que se ofende cara a cara)....


húbris | n. f. 2 núm.

Orgulho excessivo....


blasfemo | adj. n. m.

Diz-se de ou o que blasfema, insulta, ultraja....


ultrajador | adj. n. m.

Que ou aquele que ultraja....


vitupério | n. m.

Censura áspera a actos ignominiosos....


blasfemar | v. tr. | v. intr.

Ultrajar com blasfémia....


conspurcar | v. tr.

Cobrir de imundície nojenta....


cuspir | v. intr. | v. tr.

Expelir cuspo....


insultar | v. tr.

Dirigir insultos a, ultrajar, injuriar....


ultrajar | v. tr.

Ofender a dignidade....


aviltar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar(-se) vil, desprezível....



Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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