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toucarão

beatilha | n. f.

Touca branca (de beata que vivia em comunidade)....


caliptra | n. f.

Cápsula de certas plantas, como os musgos....


penteado | adj. | n. m.

Que se penteou....


sobrevirtude | n. f.

Peça de tecido usada na cabeça pelas freiras, geralmente sobre a touca....


trunfa | n. f.

Espécie de turbante....


nastro | n. m.

Tira estreita e longa de tecido, usada como guarnição (ex.: touca debruada com um nastro amarelo)....


touqueiro | n. m.

Indivíduo que faz ou vende toucas....


alento | n. m. | n. m. pl.

Faculdade ou força precisa para respirar....


alfarema | n. f.

Touca ou véu antigo....


enxaravia | n. f.

Toucado antigo de linho ou seda....


tope | n. m.

Choque; embate; encontro de objectos....


touca | n. f.

Cobertura ténue de cabeça, geralmente de mulher ou criança....


toucado | adj. | n. m.

Que traz touca ou toucado....


ureu | n. m.

Representação de uma serpente no toucado ou adorno de cabeça dos antigos reis egípcios ou das representações de deuses e egípcios....


airão | n. m.

Designação comum a diversas espécies de aves de pequeno porte da família dos apodídeos, de plumagem preta ou acastanhada, pés e dedos muito curtos e asas longas e estreitas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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