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segredos

discreto | adj.

Que tem ou denota discrição....


inconfidente | adj. 2 g.

Que revela segredos alheios ou que revela aquilo que não deve ser revelado....


discrição | n. f.

Qualidade de discreto (ex.: confio na sua discrição)....


escaninho | n. m.

Compartimento ou casinha de secretária ou de qualquer outro móvel....


meada | n. f.

Porção de fios dobados....


mistério | n. m.

Culto secreto (no politeísmo)....


penetrais | n. m. pl.

Parte mais retirada, mais recôndita e interior....


fofoca | n. f.

Acto de querer saber para ir contar a outrem....


baixinho | adj. | n. m. | adv.

Que é muito baixo....


boudoir | n. m.

Local onde se congeminam segredos....


careca | n. 2 g. | n. f. | n. m. | adj. 2 g.

Revelar os segredos ou os pontos vulneráveis de alguém....


manha | n. f.

Artes de conseguir o que se deseja, sem trabalho, ou enganando....


ocultismo | n. m.

Doutrina que pretende conhecer e utilizar os segredos da natureza e dos poderes sobrenaturais....


recato | n. m.

Resguardo; segredo....


talambor | n. m.

Fechadura de segredo que no exterior tem apenas um orifício onde entra uma chave especial....


ádito | n. m.

Lugar secreto ou reservado....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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