PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

resumos

compêndio | n. m.

Compilação em que se encontra resumido o mais indispensável de um estudo....


extracto | n. m.

Aquilo que foi extraído....


síntese | n. f.

Figura que consiste em reunir numa só duas palavras primitivamente separadas....


abreviado | adj. | n. m.

Que se abreviou....


Resumo ou conjunto de notas usado como auxílio da memória para determinado assunto ou em determinada circunstância....


Resumo ou conjunto de notas usado como auxílio da memória para determinado assunto ou em determinada circunstância....


amostra | n. f.

Acto ou efeito de amostrar....


análise | n. f.

Exame minucioso de uma coisa em cada uma das suas partes....


breviário | n. m.

Livro das orações que os clérigos devem ler todos os dias....


esquema | n. m.

Figura que representa, não a forma verdadeira dos objectos, mas as suas relações e funções....


ficha | n. f.

Tento para o jogo....


sumário | adj. | n. m.

Que se limita ao que é essencial ou mais importante....


sumista | n. 2 g.

Pessoa que escreve sumas, resumos ou compêndios....


súmula | n. f.

Breve epítome doutrinal....


Documento que apresenta o resumo das principais informações biográficas e profissionais sobre um candidato a um cargo; currículo resumido (ex.: a empresa pede um minicurrículo de, no máximo, 170 palavras)....


clipagem | n. f.

Serviço ou actividade que consiste em seleccionar, arquivar e organizar material jornalístico publicado sobre determinado assunto, pessoa ou entidade....


clipping | n. m.

Serviço ou actividade que consiste em seleccionar, arquivar e organizar material jornalístico publicado sobre determinado assunto, pessoa ou entidade....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

Ver todas