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radicais

inveterado | adj.

Que existe há muito tempo (ex.: adversários inveterados)....


mediano | adj.

Nem grande nem pequeno....


Diz-se das formas verbais que têm como sílaba tónica ou dominante a última do radical....


Comm admissão; de modo admitido (ex.: posição admitidamente radical)....


radicalar | adj. 2 g.

Relativo a um radical químico....


-ila | suf.

Indica radical químico (ex.: alquila; nitrila; oxidrila)....


arísaro | n. m.

Planta perene da família das aráceas, herbáceas, de folhas radicais grandes, grossas e cordiformes, e espata esbranquiçada em forma de capuz. (Toda a planta é fétida e da sua raiz extrai-se uma fécula comestível.)...


composição | n. f.

Processo de formação de palavras em que ocorre a junção de elementos autónomos, normalmente palavras, mas também radicais gregos e latinos....


amida | n. f.

Classe de corpos que derivam do amoníaco, pela substituição de um ou mais átomos do seu hidrogénio pelos radicais ácidos....


amónio | n. m.

Radical NH4 que entra na composição dos sais amoniacais....


arsina | n. f.

Corpo derivado do hidrogénio arseniado AsH3 pela introdução de um radical carbonado....


desinência | n. f.

Flexão (de palavra) posposta ao radical....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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