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Pesquisa nas Definições por:

racional

abusão | n. f.

Crença em coisas fantásticas, sem relação racional entre causa e efeito....


aritmética | n. f.

Ciência que estuda as propriedades elementares dos números racionais....


espinosismo | n. m.

Toda a doutrina unicamente racional e formal....


filosofia | n. f.

Amor pelo saber, e, particularmente, pela investigação das causas e dos efeitos....


método | n. m.

Processo racional para chegar a determinado fim....


cachimónia | n. f.

Capacidade para agir racional ou sensatamente....


cena | n. f.

Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade....


informática | n. f.

Ciência que se ocupa do tratamento automático e racional da informação considerada como suporte dos conhecimentos e das comunicações, que se encontra associada à utilização de computador e seus programas....


fita | n. f.

Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade (ex.: deixem-se de fitas!)....


Visão ou forma de pensamento que concebe a linguagem como base do pensamento racional....


noologia | n. f.

Doutrina ou sistema que reconhece a existência de um conhecimento exclusivamente racional, por oposição ao empirismo....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Pode-se utilizar a seguinte forma do particípio passado: tinha sido pago ou tinha pago?
Sobre este assunto, por favor consulte a resposta impresso/imprimido, morto/morrido/matado.

Acrescente-se ao que é dito nessa resposta que no exemplo tinha sido pago está presente a forma da 3.ª pessoa do singular da voz passiva do verbo pagar no mais-que-perfeito composto do indicativo (ex.: a conta já tinha sido paga), sendo este um tempo composto construído com o verbo auxiliar ser no mais-que-perfeito composto do indicativo (tinha sido) e a forma do particípio do verbo principal (pago). No exemplo tinha pago está presente a forma da 3.ª pessoa do singular da voz activa do verbo pagar no mais-que-perfeito composto do indicativo (ex.: ele já tinha pago a conta), tempo composto construído com o verbo auxiliar ter no imperfeito do indicativo (tinha) e a forma do particípio do verbo principal (pago).


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