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proibidas

proibido | adj.

Cujo uso não é permitido por lei (ex.: armas proibidas)....


Máxima que se cita quando se alude a uma regra ou proibição severa, mas que é forçoso acatar e cumprir....


Expressão com que Santo Inácio de Loyola prescreve, nas suas Constituições VI, 1, aos Jesuítas, disciplina e obediência aos seus superiores, salvo nos casos em que a consciência o proibir....


permitido | adj.

Que se permitiu ou que tem permissão....


defeso | adj. | n. m.

Que é alvo de uma proibição (ex.: tempo defeso; terreno defeso; apreenderam objectos defesos)....


marrão | n. m.

Porco novo que deixou de mamar....


meças | n. f. pl.

Acto de medir, confrontar ou comparar....


meia-cara | n. 2 g.

Escravo que era importado por contrabando quando já estava proibido o tráfico....


proscrito | adj. | n. m.

Que sofreu proscrição....


tabu | n. m. | adj. 2 g.

Proibição de determinada acção, de aproximação ou contacto com algo ou alguém que é considerado sagrado....


embargo | n. m. | n. m. pl.

Obstáculo; estorvo; apreensão....


Prática que consiste em impor taxas de importação excessivamente altas....


dopagem | n. f.

Emprego de estimulantes ou outras substâncias proibidas por um concorrente de uma prova desportiva....




Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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