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postiços

chinó | n. m.

Cabelo postiço....


cuia | n. f. | n. f. pl.

Rolo de cabelos postiços....


mosca | n. f. | n. 2 g.

Designação comum a diversos insectos dípteros, de diversas famílias....


peruca | n. f.

Conjunto de cabelos postiços....


capachinho | n. m.

Conjunto de cabelos postiços usado geralmente na parte superior da cabeça....


chapa | n. f. | n. m. | n. 2 g. | n. f. pl.

Conjunto de dentes postiços....


gorjete | n. m.

Peitilho e colar postiços....


ponteira | n. m.

Peça metálica na extremidade inferior das bengalas, do chapéu-de-sol ou da bainha de uma arma branca....


tournure | n. f.

Forma dada a uma expressão....


tissagem | n. f.

Cabelo postiço que se costura no cabelo entrançado rente ao couro cabeludo (ex.: tissagem encaracolada; venda de tissagens sintéticas e naturais)....


postiça | n. f.

Peça que se acrescenta ao costado do navio para o tornar mais alto....


postiço | adj. | n. m.

De pôr e tirar....


beijocador | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem gosta de beijocar....


extensão | n. f.

Acto ou efeito de estender....


chouriço | n. m.

Enchido de carne de porco ou de sangue de porco, farinha, etc., com gorduras e temperos....


feitiço | n. m. | adj.

Droga ou filtro de feiticeiros....


cabeleira | n. f.

Conjunto dos cabelos, sobretudo quando compridos ou abundantes....


crescente | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Que cresce ou aumenta de corpo ou intensidade....


pericote | n. m.

Porção de cabelo apanhado e enrolado....



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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