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possessivo

reminha | pron. poss.

Muito minha....


tua | pron. poss.

Usa-se para indicar que algo do género feminino é pertencente ou relativo à pessoa a quem se fala ou escreve, à segunda pessoa do singular (ex.: gosto das tuas sandálias; a escolha foi tua; a minha cadeira é esta, a tua é na fila de trás; a tua é a da esquerda)....


possessivo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que pretende ter a posse de tudo só para si....


determinante | adj. 2 g.

Palavra que geralmente precede um nome, constituindo com ele um sintagma nominal e o actualiza no enunciado (ex.: determinante demonstrativo; determinante indefinido; determinante possessivo)....


lhe | pron. pess. 2 g.

Usa-se como equivalente a um pronome possessivo (ex.: feriu-lhe a mão [= feriu a sua mão]; partiu-lhes o vidro [= partiu o vidro deles])....


meu | det. e pron. poss. | det. poss. | n. m.

Usa-se para indicar que algo é pertencente ou relativo à pessoa que fala ou escreve, à primeira pessoa do singular (ex.: perdi o meu relógio; esta opinião é minha; estão aí dois casacos, o meu é o azul)....


sua | pron. poss.

Usa-se para indicar que algo do género feminino é pertencente ou relativo à pessoa de quem se fala ou escreve, à terceira pessoa do singular (ex.: assumiu as suas responsabilidades; a escolha foi sua; a minha cadeira é esta, a sua é na fila de trás; a sua é a da direita)....


teu | det. e pron. poss.

Usa-se para indicar que algo é pertencente ou relativo à pessoa a quem se fala ou escreve, à segunda pessoa do singular (ex.: gosto das tuas sandálias; o erro foi teu; os nossos lugares são ali, o teu é o da direita)....


nosso | det. e pron. poss.

Usa-se para indicar que algo é pertencente ou relativo à pessoa ou pessoas que falam ou escrevem, à primeira pessoa do plural (ex.: gosto muito da nossa fotografia; este carro é nosso; os bilhetes estão à venda e já reservei os nossos)....


seu | det. e pron. poss. | n. m.

Possessivo da 3.ª pessoa, também empregado em vez de vosso....


vosso | det. e pron. poss.

Usa-se para indicar que algo é pertencente ou relativo à pessoa ou às pessoas a quem se fala ou escreve, à segunda pessoa do plural ou no tratamento por você ou vocês (ex.: devéis ouvir os vossos pais; a ideia é vossa; os nossos lugares são na última fila, mas os vossos são mais para a frente)....


genitivo | adj. n. m.

Diz-se de ou caso da declinação latina, grega e de outras línguas declináveis que, por via de regra, representa complemento possessivo, limitativo ou determinativo, e que em português se exprime pela preposição de....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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