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pormenores

Sem grande rigor ou pormenor; de maneira imperfeita (ex.: há, grosso modo, duas opiniões maioritárias)....


Sem analisar os pormenores (ex.: tratou-se basicamente de um equívoco)....


detalhado | adj.

Que tem muitos detalhes ou pormenores....


fotorrealista | adj. 2 g.

Relativo a fotorrealismo ou a pintura ou desenho em que se procura reproduzir com o maior pormenor e definição uma imagem fotográfica....


Que tem muitos detalhes ou pormenores (ex.: narrativa circunstanciada; o segundo relato foi mais circunstanciado)....


Qualidade de minucioso; minúcia; pormenor....


genérico | adj. | n. m.

Tratado na generalidade, sem especificidades ou pormenores....


roteiro | n. m.

Livro de bordo em que se consignam todos os pormenores de uma viagem de descoberta, configuração das costas, descrição dos portos e mares, etc....


Processamento ou criação digital de uma imagem com pormenor e definição (ex.: renderização de arquitectura; renderização de imagens; renderização do modelo; renderização tridimensional realista)....


detalhe | n. m.

Circunstância ou informação particular....


mijinhas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que nem ata nem desata, que se preocupa exageradamente com pequenos pormenores....


traço | n. m.

Sem grandes pormenores (ex.: explicou o caso em traços largos)....


picuinhice | n. f.

Qualidade ou atitude de picuinhas, de quem dá excessiva atenção a coisas sem importância....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.

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