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piquito

apicado | adj.

Que termina em pico....


Aplica-se quando alguém tem a pretensão de discorrer sobre muitos assuntos, de ter saber enciclopédico; de omni re scibili era a divisa de Pico de Mirândola; et quibusdam aliis é uma adjunção maliciosa de Voltaire para zombar de pretensões....


alvião | n. m.

Enxada de pico....


escopelismo | n. m.

Delito de atirar pedras em terreno alheio para impedir a cultura ou causar prejuízos....


carranca | n. f.

Cara disforme de pedra ou metal que serve de adorno em construções....


itaimbé | n. m.

Pico ou monte agudo e escarpado....


juga | n. f.

Lugar alto....


pico | n. m.

Cume agudo de monte....


picuense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à ilha do Pico, no arquipélago português dos Açores....


picada | n. f.

Cume do monte....


rola-pipas | n. m. ou f. 2 núm.

Rampa escavada nas rochas junto ao mar, para facilitar o transporte das pipas até aos barcos, na ilha açoriana do Pico....


canilha | n. f.

Canudo em que se enrola o fio na lançadeira....


pique | n. m.

Ponto ou grau mais elevado....


crampon | n. m.

Peça com picos metálicos, acoplada ao calçado e usada em montanhismo ou escalada no gelo....


balastro | n. m.

Pedra britada, areia, etc., com que se cobrem as travessas de caminho-de-ferro....


piso | n. m.

Modo de pisar ou de andar....


sacolé | n. m.

Sorvete embalado em pequeno saco de plástico (ex.: sacolé de coco)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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