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pavio

espevitado | adj.

Diz-se do pavio cortado com a espevitadeira....


lamparina | n. f.

Disco, com pavio, para acender na lamparina....


mecha | n. f.

Cordão, fio ou feixe de fios envolvido em cera ou combustível, próprio para manter o lume quando aceso....


roleira | n. f.

Palmatória para rolo ou pavio de cera....


torcida | n. f.

Cordão ou feixe de fios de candeeiro ou de vela, impregnado de cera ou de combustível e próprio para manter o lume....


lucerna | n. f.

Pequeno recipiente fechado, com um orifício para enchimento de combustível e outro orifício para o pavio....


pavio | n. m.

Cordão ou fio envolvido em cera ou combustível, próprio para manter a luz quando aceso....


matula | n. f.

Cordão ou feixe de fios de candeeiro ou de vela, impregnado de cera ou de combustível e próprio para manter o lume....


vela | n. f.

Peça de cera, sebo ou estearina, com uma torcida ou pavio no centro e que serve para dar luz....


Utensílio de espevitar o pavio de velas ou de candeeiros e aumentar a luz da chama....


espevitador | adj. n. m. | n. m.

Utensílio de espevitar o pavio de velas ou de candeeiros e aumentar a luz da chama....


carcel | n. m.

Candeeiro a óleo dotado de uma pequena bomba de sucção que, accionada por um mecanismo de relógio, faz subir o óleo ao pavio....


rolo | n. m.

Pavio de cera....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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