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palhinha

empalhado | adj.

Que tem assento de palhinha (ex.: cadeira empalhada)....


graminícola | adj. 2 g.

Que vive na palha ou nos campos de cereais....


milha | adj. f.

Diz-se da palha e da farinha de milho....


paleáceo | adj.

Que é da natureza da palha....


aresta | n. f.

Palhinha, argueiro....


barga | n. f.

Casa coberta de palha....


bedém | n. m.

Capa de esparto, palha ou couro contra a chuva....


caibro | n. m.

Cada um dos paus grossos que ligam o frechal à cumeeira do telhado e sobre os quais assentam as ripas....


caluje | n. m.

Rancho, casinha de palha....


choça | n. f.

Construção rústica, revestida de palha ou de folhas....


facha | n. f.

Rosto; cara....


facheira | n. f.

Facho de palha para alumiar....


fachoca | n. f.

Feixe de palha, apertado de espaço a espaço, e que em algumas aldeias serve de archote....


fachoqueira | n. f.

Palha ou carqueja acesa com que se chamusca o porco depois de morto....


fachuco | n. m.

Archote, molho de palha para queimar....


gacheta | n. f.

Conjunto de tranças de fio de carreta para ferrar amarras....


| n. f.

Pêlo do carneiro e de outros animais....


palhaça | n. f.

Habitação feita de palha....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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