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operado

afinal | adv.

Em conclusão; no final (ex.: afinal não teve de ser operado)....


avulsivo | adj.

Que opera a avulsão....


inoperante | adj. 2 g.

Que não opera; que não funciona....


locomotor | adj.

Que opera a locomoção....


operante | adj. 2 g.

Que opera ou actua....


interoperável | adj. 2 g.

Que é capaz de operar, funcionar ou actuar com outro (ex.: sistemas interoperáveis)....


operável | adj. 2 g.

Que se pode operar....


Que não opera, que não funciona (ex.: mecanismo inoperativo)....


idempotente | adj. 2 g.

Que tem a propriedade de poder ser aplicado mais do que uma vez sem que o resultado se altere (ex.: matriz idempotente, operação idempotente)....


-plastia | elem. de comp.

Exprime a noção de cirurgia ou operação plástica (ex.: rinoplastia)....


Maneira de praticar uma operação ou de desenvolver determinada actividade....


in vivo | loc.

Expressão que designa toda a reacção fisiológica que se opera no organismo: Experimentação in vivo....


Relativo ao exercício de actividades financeiras, como crédito ao consumo, factoring ou leasing, por exemplo, por instituições ou empresas que não sejam bancos (ex.: operações parabancárias; sociedade parabancária)....


Relativo a caminhos-de-ferro ou a via-férrea e a um porto (ex.: operações ferroportuárias)....


interoperacional | adj. 2 g.

Que opera ou funciona entre vários sistemas, plataformas ou entidades....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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