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lendas

lendário | adj.

Que é relativo a lenda....


arturiano | adj.

Relativo à tradição literária transnacional, de origem medieval, que tornou célebre o rei Artur e a sua corte lendária, nomeadamente os chamados Cavaleiros da Távola Redonda (ex.: lendas arturianas; mito arturiano; romances arturianos)....


passim | adv.

Usa-se, geralmente depois do título de uma obra, para indicar que nela se encontram, em diversos passos, numerosas referências a um certo assunto (ex.: ver, a este respeito as Lendas da Índia, passim)....


fábula | n. f.

Composição literária, geralmente com personagens de animais, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção (ex.: fábula em verso)....


mito | n. m.

Personagem, facto ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir....


monstro | n. m. | adj.

Ser monstruoso das lendas....


folclore | n. m.

Conjunto das tradições, lendas ou crenças populares de um país ou de uma região expressas em danças, provérbios, contos ou canções....


lenda | n. f.

Narrativa ou tradição escrita ou oral de coisas ou factos fantásticos, muito duvidosos ou inverosímeis....


legenda | n. f.

Informação escrita que comenta ou ajuda a compreender, identificar ou interpretar uma imagem, um mapa, etc....


papisa | n. f.

Mulher que teria ocupado o lugar de papa, segundo uma lenda (ex.: papisa Joana)....


literatura | n. f.

Conjunto de contos, lendas, poemas, provérbios, trava-línguas ou outros conhecimentos tradicionais difundidos por via oral....


oratura | n. f.

Conjunto de contos, lendas, poemas, provérbios, trava-línguas ou outros conhecimentos tradicionais difundidos por via oral; literatura oral (ex.: a presença do universo maravilhoso é muito comum na oratura)....


mitar | v. tr. | v. intr.

Atribuir qualidades de mito ou lenda a; transformar em mito (ex.: mitar um treinador)....


argonauta | n. m.

Tripulante lendário da nau Argo, na qual, segundo a lenda, os argonautas foram à conquista do Velo de Ouro....


uirapuru | n. m.

Designação dada a várias espécies de aves passeriformes das famílias dos trogloditídeos, dos piprídeos ou dos tamnofilídeos, de canto raro e melodioso, associado a lendas tradicionais, encontradas na América do Sul....


balada | n. f.

Poesia narrativa de lendas....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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