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lateral

Que tem nervura média sem nervuras laterais....


ântero-lateral | adj. 2 g.

Relativo à ou situado na parte lateral anterior (ex.: músculos da parede ântero-lateral do tórax)....


súpero-lateral | adj. 2 g.

Situado na parte superior e lateral (ex.: região súpero-lateral da cavidade nasal)....


abside | n. f.

Espécie de corredor semicircular na parte lateral e posterior do altar-mor....


arremesso | n. m.

No futebol, reposição da bola em jogo, feita com as duas mãos por um jogador da equipa adversária à do último jogador a tocar na bola antes de ela sair por uma das linhas laterais do campo. (Equivalente no português de Portugal: lançamento lateral.)...


banqueta | n. f.

Espaço lateral que medeia entre o balastro e a borda da via-férrea....


charola | n. f.

Padiola ornamentada para levar santos em procissão....


Aglomeração (formada por junções laterais ou por sobreposições sucessivas)....


decúbito | n. m.

Posição de quem está deitado (ex.: decúbito dorsal; decúbito lateral; decúbito ventral)....


chazeiro | n. m.

Cada uma das peças laterais do carro em que estão os buracos para os fueiros....


cheda | n. f.

Cada uma das tábuas laterais de um carro de bois em que estão os buracos para os fueiros....


deambulatório | n. m. | adj.

Galeria coberta onde se pode passear....


didução | n. f.

Movimento lateral do queixo inferior dos herbívoros ao mastigar e dos ruminantes ao ruminar....


empena | n. f.

Parede lateral de um edifício, geralmente sem janelas ou aberturas, através da qual um edifício pode encostar a outro (ex.: empena cega)....


empenha | n. f.

Remendo lateral de um sapato....


exorrizo | adj. | n. m. pl.

Diz-se das plantas cuja radícula central se alonga muito antes de deitar radículas laterais....


faca | n. f.

Instrumento cortante, formado de uma lâmina e de um cabo....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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