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interpomos

Por meio de uma pessoa que procede por outra (ex.: concluir um negócio interposita persona)....


lagarta | n. f.

Primeira fase da vida dos insectos lepidópteros....


x | n. m. | adj. 2 g. | símb.

Vigésima segunda letra do alfabeto da língua portuguesa (ou vigésima quarta, se incluídos o K, W e Y)....


eclipse | n. m.

Ocultação temporária, parcial ou total, de um astro por interposição de outro....


contraminuta | n. m.

Documento com as razões da parte contra a qual foi interposto um agravo....


revista | n. f.

Acto ou efeito de revistar....


telegrama | n. m.

Comunicação geralmente curta e urgente, transmitida por meio do telégrafo ou, posteriormente, por meio do telefone e da Internet....


interpositivo | adj. | n. m.

Que se interpõe ou que faz interposição....


agravo | n. m.

Ofensa a alguém....


recorrido | n. m.

Indivíduo contra quem se interpôs recurso judicial....


recurso | n. m. | n. m. pl.

Acto de procurar auxílio ou socorro....


recorrente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que recorre....


rasto | n. m.

Sinal; vestígio; pegada....


sombra | n. f.

Claridade atenuada pela interposição de um corpo entre ela e a fonte de luz....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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