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ininterrupta

perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


perpétuo | adj.

Contínuo; ininterrupto....


xereré | n. m.

Chuva miúda e ininterrupta....


progressão | n. f.

Desenvolvimento graduado e ininterrupto....


tiroteio | n. m.

Troca ininterrupta de palavras entre pessoas que discutem ou altercam....


continuum | n. m.

Sequência ininterrupta....


permanente | adj. 2 g. | n. f. (PT) / n. f. ou m. (BR)

Que permanece....


UPS | n. f. (PT) / n. m. (BR)

Dispositivo que fornece energia eléctrica por um tempo limitado quando há interrupção no fornecimento de energia normal....


corrente | adj. 2 g. | adv. | n. m. | n. f.

Série ininterrupta....


Que não se interrompe; que não sofre interrupção....


Que não se interrompe; que não sofre interrupção....


constante | adj. 2 g. | n. f.

Que consta ou que está registado ou mencionado (ex.: verificou todos os itens constantes no relatório)....


frase | n. f.

Unidade gramatical autónoma, dotada de sentido pleno, composta por uma ou mais palavras relacionadas estruturalmente....


contínuo | adj. | n. m.

Sequência ininterrupta....


Dispensa de trabalho de três meses a que um funcionário público tem direito após cada cinco anos de serviço efectivo e ininterrupto....


cordão | n. m.

Série ininterrupta de coisas ou pessoas (ex.: cordão humano; cordão policial)....


tempo | n. m.

Série ininterrupta e eterna de instantes....



Dúvidas linguísticas



Seguindo o raciocínio das construções andar-andante, crer-crente, ouvir-ouvinte, propor-proponente, desejo saber se a palavra exercente (de exercer) está correta. Não a encontrei no dicionário.
Apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, a palavra exercente encontra-se bem formada a partir da adjunção do sufixo -ente, que expressa as noções de “estado”, “qualidade” ou “relação”, ao verbo exercer. Se realizar uma pesquisa num motor de busca da Internet, poderá verificar que esta palavra é muito utilizada em áreas como o Direito, quer como adjectivo (ex.: empresa exercente de uma actividade) quer como substantivo (ex.: o exercente do mandato), com o significado “que ou aquele que exerce (algo)”.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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