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geléia

arrobe | n. m.

Geleia ou conserva de frutas....


galantina | n. f.

Preparado culinário em que uma peça de carne desossada é ccozida, condimentada e coberta com uma camada de geleia....


miva | n. f.

Preparado com a consistência de geleia....


gelatinoso | adj.

Da consistência da geleia; pegajoso....


geleificar | v. tr. e pron.

Transformar ou transformar-se em geleia....


açucarar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. tr., intr. e pron.

Converter-se em açúcar ou criar açúcar (ex.: o frio açucarou a geleia; mexa a calda até ela açucarar; o mel açucarou-se)....


geleia | n. f.

Preparado de consistência gelatinosa, que resulta da cozedura da fruta em calda de açúcar, mais líquido que a compota e com menos percentagem de fruta (ex.: geleia de marmelo)....


chimia | n. f.

Preparado gelatinoso de fruta cozida em calda de açúcar; compota ou geleia (ex.: chimia de abóbora; chimia de uva)....


chimiê | n. m.

Preparado gelatinoso de fruta cozida em calda de açúcar; compota ou geleia....


chimíer | n. m.

Preparado gelatinoso de fruta cozida em calda de açúcar; compota ou geleia....


péctico | adj.

Diz-se de qualquer substância que dá ao suco dos frutos a consistência da geleia....


gelatina | n. f.

Proteína com o aspecto de uma geleia, que funde a cerca de 25 graus centígrados, obtida pela acção da água quente sobre o colagénio dos tecidos fibrosos animais. [Emprega-se em microbiologia, como meio de cultura e na indústria (chapas fotográficas, colas, explosivos, etc.)]...


grossularina | n. f.

Substância que se encontra nos frutos ácidos, em forma de geleia....


casadinho | n. m. | n. m. pl.

Bolinho de ovos e farinha de trigo, composto por dois biscoitos unidos por um recheio doce (compota, doce de leite, geleia, etc.)....


bem-casado | n. m. | n. m. pl.

Pequeno bolo de massa fofa feito de ovos e farinha de trigo, composto por duas metades iguais unidas por um recheio doce (compota, doce de leite, geleia, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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