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estalo

craque | interj.

Voz imitativa de um objecto que estala ou que cai....


Que estala facilmente (ex.: consistência estaladiça)....


estalado | adj.

Que estalou; rebentado; fendido....


estalante | adj. 2 g.

Que estala; ruidoso....


chúmbea | n. f.

Cada uma das tábuas ou peças de madeira com que se reforça um mastro estalado ou se repara o leme. (Mais usado no plural.)...


cascavel | n. m. | n. f. | adj. 2 g.

Espécie de rola que ao voar produz sons como de estalos....


estalada | n. f.

Ruído do que estala....


estaladura | n. f.

Acto ou efeito de estalar; rachadela....


estalido | n. m.

Estalo agudo; crepitação; ruído do que estala; estridor....


estalo | n. m.

Ruído do vidro que se racha, do chicote que vibra, do trovão, etc....


súmea | n. f.

Cada uma das tábuas ou peças de madeira com que se reforça um mastro estalado ou se repara o leme. (Mais usado no plural.)...


chapo | n. m. | adj.

Pancada dada na face com a mão aberta....


chúmea | n. f.

Cada uma das tábuas ou peças de madeira com que se reforça um mastro estalado ou se repara o leme. (Mais usado no plural.)...


panchão | n. m.

Foguete chinês, de estalos, que é muito usado em festividades (ex.: os convidados foram recebidos com o rebentamento de dezenas de panchões)....


trampo | n. m.

Trabalho, actividade....


crocante | adj. 2 g. | n. m.

Que produz um ruído seco ao ser trincado (ex.: cobertura crocante)....


estaladeira | n. f.

Casca de pinheiro, que estala e salta quando arde....


balote | n. m.

Pequeno fardo....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).

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