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espremeria

lagarada | n. f.

Porção de frutos que se espreme de uma vez no lagar....


palilho | n. m.

Rolo de madeira em que os tintureiros torcem e espremem as meadas....


troça | n. f.

Acto ou efeito de troçar....


adufa | n. f.

Estrutura feita de tabuinhas colocada na parte exterior de uma janela de vidraça....


cincho | n. m.

Molde onde se aperta o queijo....


gorra | n. f.

Gorro curto....


pio | n. m.

Pia usada para pisar espremer uvas ou azeitonas em lagar de vinho ou de azeite....


bagaço | n. m.

Resíduo de frutos ou de qualquer outra substância que foi espremida (ex.: bagaço de azeitona; bagaço de cana-de-açúcar; bagaço de uvas)....


burusso | n. m.

Resíduo de frutos espremidos....


magma | n. m.

Mistura pastosa, mais ou menos fluida, de matérias minerais em fusão, proveniente das zonas profundas da Terra, onde as rochas foram submetidas a pressões e a temperaturas elevadíssimas....


pisa | n. f.

Acto de pisar....


alacir | n. m.

Suco da uva ou da azeitona espremida....


cortiça | n. f.

Casca do sobreiro, do sobro e da azinheira....


expressão | n. f.

Acto ou efeito de exprimir ou de se exprimir....


vara | n. f.

Haste de árvore ou de arbusto....


espremedor | adj. | n. m.

Que espreme (ex.: máquina espremedora)....


seira | n. f.

Saca ou cesta de esparto, junco ou vime para transportar ou guardar coisas diversas....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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