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espolio

rasourado | adj.

Que não tem cogulo ou em que se passou a rasoura....


espoliativo | adj. | n. m.

Que encerra espoliação....


espólio | n. m.

Conjunto de coisas tomadas ao inimigo durante uma guerra....


espoliador | adj. n. m.

Que ou aquele que espolia....


esbulho | n. m.

Acto de esbulhar....


expolição | n. f.

Última demão ou revisão dada a uma peça literária ou a um discurso para polir, embelezar ou aperfeiçoar....


debulhar | v. tr.

Proceder à debulha de....


defraudar | v. tr.

Tirar algo de modo fraudulento ou doloso....


despojar | v. tr. | v. pron.

Desapossar; privar de....


espoliar | v. tr.

Tirar (a outrem) com artimanha a propriedade de alguma coisa....


expilar | v. tr.

Roubar, subtrair (bens de herança, antes de conhecido ou declarado o herdeiro)....


tosquiar | v. tr.

Cortar rente a lã ou o pêlo de....


depredar | v. tr.

Fazer depredações....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Avó, bisavó e trisavó (para só referir o feminino) constam dos dicionários e empregam-se com frequência. Mas eu já tive de referir antepassados mais recuados e utilizei, respectivamente, tetravó, pentavó, hexavó, heptavó, octavó, nonavó, decavó, undecavó e dodecavó. Estará correcto? E se quisesse continuar, como deveria chamar à 13ª, 14ª e 15ª avó?
Com efeito, na denominação de antepassados directos, nomeadamente dos avós, os dicionários de língua portuguesa consultados não vão além de bisavô, trisavô e tetravô/tataravô. Todavia, com o desenvolvimento dos estudos em genealogia surgiu a necessidade de nomear parentes mais afastados, o que pode levar a uma formação erudita análoga, por exemplo, à dos sólidos geométricos, cuja designação é obtida a partir de prefixos gregos ou latinos que designam os numerais cardinais (ex.: pentaedro, hexaedro, heptaedro, etc.). Assim, para além de avó, bisavó (2ª), trisavó (3ª), tetravó/tataravó (4ª), seria possível obter pentavó (5ª), hexavó (6ª), heptavó (7ª), octavó (8ª), nonavó [ou eneavó] (9ª), decavó (10ª), hendecavó [ou undecavó] (11ª), dodecavó (12), tridecavó (13ª), tetradecavó (14ª), pentadecavó (15ª), hexadecavó (16ª), heptadecavó (17ª), octadecavó (18ª), eneadecavó [ou nonadecavó] (19ª), icosavó (20ª). Hipoteticamente, seria possível formar designações ainda mais recuadas como triacontavó (30ª), pentacontavó (50ª) ou heptacontavó (70ª).

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