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entalha

barbate | n. m.

Entalhe feito na extremidade inferior do guieiro para nele ajustar o frechal....


chaga | n. f.

Ferida que supura....


dentel | n. m.

Entalhe para regular a altura das prateleiras....


ganzepe | n. m.

Entalhe (na madeira) que vai alargando de cima para baixo....


voluta | n. f.

Parte superior da cabeça dos instrumentos de arco, entalhada em forma de espiral....


ebanista | n. 2 g.

Pessoa que trabalha em ébano e outras madeiras finas....


picadeiro | n. m.

Lugar onde os picadores ensinam ou amestram os cavalos (ex.: picadeiro ao ar livre; picadeiro coberto)....


ranheta | n. f. | n. 2 g.

Entalhe triangular que se faz no tronco do pinheiro para extracção da resina....


ranhura | n. f.

Entalhe feito na espessura de uma tábua ou de uma peça de ferro para nela se encaixar o ressalto ou dente de outra peça....


rasgue | n. m.

Abertura, corte....


entalha | n. f.

Chanfradura ou corte na madeira para facilitar a entrada de instrumento cortante....


entalhador | n. m.

O que trabalha em obra de talha....


entalhe | n. m.

Acto ou efeito de entalhar....


goivadura | n. f.

Entalhe feito com goiva....


respiga | n. f.

Acto ou efeito de respigar as searas....


gaiva | n. f.

Corte, entalhe....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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