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efémera

decíduo | adj.

Que cai ou se desprende numa fase de desenvolvimento (ex.: dente decíduo)....


evanescente | adj. 2 g.

Que se esvaece ou desvanece....


fátuo | adj.

Que tem fatuidade....


frágil | adj. 2 g.

Quebradiço....


fugaz | adj. 2 g.

Que foge com rapidez....


lábil | adj. 2 g.

Que escorrega facilmente....


perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


vólucre | adj. 2 g.

Que tem uma vida curta....


Emprega-se para recordar a duração efémera da felicidade e a saudade de um bem que se perdeu....


passageiro | n. m. | adj.

Pessoa que é transportada num veículo ou meio de transporte e que não pertence a uma tripulação (ex.: capacidade para 30 passageiros sentados; passageiros em trânsito)....


efemérida | n. f.

Designação dada aos insectos artrópodes da ordem dos efemerópteros, de corpo mole e alongado, até 4 centímetros, cujos adultos, de asas com nervuras, vivem poucas horas, não se alimentam e dedicam-se apenas à reprodução e à postura dos ovos....


efémera | n. f.

Designação dada aos insectos artrópodes da ordem dos efemerópteros, de corpo mole e alongado, até 4 centímetros, cujos adultos, de asas com nervuras, vivem poucas horas, não se alimentam e dedicam-se apenas à reprodução e à postura dos ovos....


efémero | adj. | n. m.

Que dura só um dia....


bolha | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Situação, geralmente ilusória ou efémera, em que há crescimento de uma variável ou aumento do valor de um bem sem sustentação real (ex.: bolha especulativa; bolha imobiliária; bolha inflacionária)....




Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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