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desocupar

desocupado | adj.

Que não tem em que se ocupar....


vago | adj.

Não ocupado (ex.: lugares vagos)....


despejo | n. m.

Obrigação de desocupar um imóvel arrendado (ex.: acção de despejo, ordem de despejo)....


ocupa | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem defende a ocupação de ou a instalação de ocupantes numa casa ou terreno desocupado sem autorização do proprietário....


vagabundo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem vagabundeia ou tem vida errante....


tomado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que se tomou....


descanso | n. m.

Acto de descansar (ex.: o descanso durou meia hora)....


pronto | adj. | adv. | n. m. | adj. n. m. | interj.

Que não tarda; que opera ou reage sem demora (ex.: ele tem sempre resposta pronta)....


ocioso | adj. | adj. n. m.

Que está em ócio; que não trabalha....


disponível | adj. 2 g.

De que se pode dispor (ex.: mercadoria disponível; verbas disponíveis)....


indisponível | adj. 2 g.

De que não se pode dispor (ex.: produto indisponível; verbas indisponíveis)....


desocupar | v. tr. | v. pron.

Deixar de ocupar, de utilizar....


despejar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Desocupar; evacuar; esvaziar....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de esclarecer a dúvida seguinte: o predicado de uma frase pode ou não conter outros elementos como complementos directo e indirecto, circunstanciais, atributo, predicativo do sujeito? Pelo que leio na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra e em outras parece que sim, mas surgiram dúvidas sobre o assunto na minha escola.
O predicado é um conceito complexo. No entanto, e especialmente quando é o ensino e a explicitação da língua o que está em causa, é necessário definir conceitos operatórios. Assim, pode dizer-se que o predicado é constituído pelo verbo e pelos constituintes que dele dependem (por oposição aos constituintes que dependem da frase), correspondendo ao sintagma verbal. Por esta ordem de ideias, o complemento directo e o complemento indirecto pertencerão necessariamente ao predicado (ex.: ele ouviu um disco; o gato gostou da refeição; o aluno entregou o trabalho ao professor), assim como o predicativo do sujeito (ex.: a mãe está doente), o predicativo do complemento directo (ex.: o grupo achou a proposta interessante) ou o predicativo do complemento indirecto (ex.: ela chamou incompetente ao colega).

Segundo o Dicionário Terminológico, o predicado é uma “função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal e pelos modificadores do grupo verbal”, sendo que o grupo verbal é constituído pelo verbo e pelos seus complementos obrigatórios. Este dicionário, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, visa contribuir para a discussão e resolução de problemas científicos e pedagógicos, pode auxiliar a investigação imprescindível aos docentes e ajuda ao esclarecimento de dúvidas como aquela que agora nos colocou.


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