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desconfianças

desconfiante | adj. 2 g.

Que tem desconfiança; que deixa de confiar....


rebate | n. m.

Acto ou efeito de rebater; ágio....


suspeita | n. f.

Conjectura, desconfiança mais ou menos fundada....


paraneia | n. f.

Designação dada a diversas perturbações psíquicas, geralmente associadas a desconfianças patológicas e erros de interpretação da realidade....


intrigado | adj. | n. m.

Em que há intriga....


macaquinho | n. m.

Ter desconfianças ou medos infundados; ter macacos no sótão....


pirronice | n. f.

Qualidade de pirrónico....


reserva | n. f. | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g.

Acto ou efeito de reservar....


fulanismo | n. m.

Atribuição de nome ou identificação a pessoas à partida indeterminadas ou cuja identificação não interessa para discutir uma questão....


suspeito | adj. | adj. n. m.

Que causa suspeitas (ex.: comportamento suspeito)....


suspeitar | v. tr. | v. intr.

Conjecturar, julgar, supor ou imaginar com certos dados mais ou menos seguros....


macaco | n. m. | adj.

Ter desconfianças ou medos infundados; ter macaquinhos no sótão....


cisma | n. m. | n. f.

Acto pelo qual os sectários de uma religião cessam de reconhecer a autoridade do seu chefe espiritual....


qualunquismo | n. m.

Movimento político populista italiano, surgido após a Segunda Guerra Mundial, que preconizava a desconfiança em relação às instituições e ao sistema político e partidário e a recusa ideológica....


Atitude ou sentimento de desconfiança relativamente à União Europeia....


invocado | adj.

Que se invocou ou invoca (ex.: divindade invocada; este é um argumento muito invocado)....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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