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confia

confiante | adj. 2 g.

Que confia (ex.: estava confiante de que a empresa iria ter lucro)....


daí | contr.

Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: o médico determinou o internamento hospitalar imediato, daí o suspeito estar confiado aos serviços hospitalares locais; os resultados económicos mantiveram-se estáveis durante o ano, daí as linhas do gráfico)....


desconfiante | adj. 2 g.

Que tem desconfiança; que deixa de confiar....


entregue | adj. 2 g.

Dado ou confiado a alguém....


mendaz | adj. 2 g.

Em que não se pode confiar....


ressabiado | adj.

Que não confia com facilidade....


comissivo | adj.

Que resulta de uma acção voluntária....


discrição | n. f.

Qualidade de discreto (ex.: confio na sua discrição)....


mantearia | n. f.

Objectos confiados à guarda do manteeiro....


tença | n. f.

Viver das liberalidades de; confiar na protecção de....


costa | n. f. | n. f. pl.

Não ter receio, por confiar na protecção de alguém....


cúnfia | n. f.

Confiança (ex.: não lhe dês muita cúnfia, que ele abusa)....


cabreiro | n. m. | adj.

Que não confia; que suspeita de algo (ex.: fiquei muito cabreiro)....


depósito | n. m.

Quantia confiada a um banco....


seguro | adj. | n. m.

Confiado....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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