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coarctai

rasgado | adj. | adv. | adj. n. m. | n. m.

Que tem rasgão ou rasgões....


coarcto | adj.

Que se coarctou....


coarctado | adj. | adj. n. m.

Que se coarctou ou que não pode ultrapassar determinados limites (ex.: direitos coarctados; liberdade coarctada)....


coarctador | adj. n. m.

Que ou quem reduz a limites mais estreitos; que ou quem coarcta (ex.: acção coarctadora; coarctador de liberdades)....


cercear | v. tr.

Diminuir o volume ou tamanho (de alguma coisa) cortando ou raspando em redor....


coarctar | v. tr.

Reduzir a limites mais estreitos (ex.: tentaram coarctar a nossa liberdade de expressão)....


quartar | v. tr.

Juntar quatro farinhas, para fazer o pão quartado....


quartar | v. intr.

Sair da linha, num combate de esgrima....


reprimir | v. tr. | v. pron.

Conter o efeito ou o progresso de....


agrilhoar | v. tr.

Prender com grilhões....


lei | n. f.

Preceito ou regra estabelecida por direito....


amputar | v. tr.

Fazer a amputação de....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.


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