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carapuça

carapuça | n. f.

Objecto que tem a forma de carapuça....


carapuçada | n. f.

Porção de objectos que enchem uma carapuça....


carapuceiro | n. m.

Indivíduo que faz ou vende carapuças....


carapuço | n. m.

Cobertura, geralmente redonda, em tecido, para a cabeça....


gangorra | n. f.

Espécie de carapuça....


encarapuçar | v. tr. | v. pron.

Pôr a carapuça (em alguém)....


barrete | n. m.

Cobertura flexível para a cabeça, geralmente de malha ou de pano....


qual | pron. rel. | det. interr. | pron. interr. | conj. compar. | interj.

Usa-se seguido de nome e, geralmente, das locuções qual carapuça ou qual quê, para indicar negação (ex.: qual engenheiro, qual carapuça, ele é um aldrabão; o carro dele é alugado, qual carro novo, qual quê!)....


carocha | n. f. | n. m.

Carapuça de papel que se punha na cabeça dos maus alunos, como castigo....


mitra | n. f. | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Carapuça....


caparão | n. m.

Carapuça para tapar a cabeça das aves de altanaria....


capirote | n. m. | adj.

Carapuça para tapar a cabeça dos falcões de altanaria....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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