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círculos

armilar | adj. 2 g.

Que é formado de círculos, representativos dos da esfera celeste....


aviajado | adj.

Diz-se da curva policêntrica formada por arcos de círculo que serve para unir dois pilares de diferente nível....


cerca | adv.

Nas proximidades; a pouca distância....


orbitelo | adj.

Que forma teias compostas de círculos concêntricos....


Diz-se da linha (ou do arco do círculo máximo) que une os dois extremos da rota de um navio....


temperado | adj.

Diz-se das zonas terrestres entre os trópicos e os círculos polares....


exscrito | adj.

Diz-se do círculo que é tangente a um dos lados de um triângulo e ao prolongamento dos outros dois lados....


ciclo- | elem. de comp.

Exprime a noção de círculo (ex.: ciclometria)....


Que tem um centro de onde partem vários raios ou segmentos afins e círculos concêntricos que atravessam esses segmentos (ex.: estrutura radioconcêntrica, planta urbana radioconcêntrica)....


Que é relativo ou próprio da região geográfica imediatamente a sul do círculo polar árctico (ex.: clima subárctico, região subárctica)....


Que é relativo ou próprio da região geográfica imediatamente a norte do círculo polar antárctico (ex.: clima subantárctico, região subantárctica)....


armila | n. f. | n. f. pl.

Círculo, aro....


aro | n. m.

Pequeno arco....


aréola | n. f.

Pequeno canteiro para flores....


beluga | n. f.

Mamífero cetáceo (Delphinapterus leucas), de cor branca, que se encontra principalmente nas águas do círculo polar árctico....


chaço | n. m.

Cunha em que o tanoeiro bate quando aperta os arcos....


enciclia | n. f.

Círculos concêntricos que se formam na água em que cai um corpo....


diâmetro | n. m.

A maior recta que se pode traçar num círculo....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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