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apreciarão

Que mede ou serve para apreciar a força dos cheiros....


prendado | adj.

Que recebeu prenda ou dádiva....


Relativo a enoturismo ou a turismo que se baseia na apreciação do vinho nas regiões que o produzem e na história, cultura e tradições associadas (ex.: potencial enoturístico da região; roteiro enoturístico)....


devoto | adj. | n. m.

Que tem devoção....


lagosta | n. m.

Designação vulgar de várias espécies de crustáceos decápodes, de corpo cilíndrico, revestido de carapaça, patas curtas e antenas compridas, cuja carne é muito apreciada....


miopótamo | n. m.

Género de mamíferos roedores, de pele muito apreciada....


Conjunto dos métodos científicos que permitem apreciar as reacções psicológicas e fisiológicas (motrizes) dos indivíduos. (Utiliza-se com frequência para a orientação profissional.)...


salangana | n. f.

Género de aves da família dos apodídeos (Collocalia), encontrado na Ásia e na Oceânia, cujo ninho, feito de algas aglomeradas e aglutinadas com uma substância gelatinosa regurgitada por essa ave, constitui uma iguaria apreciada na cozinha asiática....


sissó | n. m.

Árvore indiana (Dalbergia sissoides) de apreciada madeira preta....


truta | n. f.

Peixe da família dos salmonídeos a que pertencem peixes muito apreciados, das águas correntes, doces e salgadas, da Europa Central....


piropo | n. m.

Expressão ou frase dirigida a alguém, geralmente para demonstrar apreciação física (ex.: ficou corado com o piropo; piropo de mau gosto)....


amostra | n. f.

Acto ou efeito de amostrar....


acetometria | n. f.

Apreciação do grau de acidez do vinagre....


bracajá | n. m.

Tartaruga de água doce (Podocnemis unifilis) encontrada nos rios amazónicos, cuja carne e ovos são muito apreciados nessas regiões....


crítica | n. f.

Análise, feita com maior ou menor profundidade, de qualquer produção intelectual (de natureza artística, científica, literária, etc.)....


Aparelho que serve para apreciar a capacidade pulmonar e estudos dos ruídos respiratórios....


gastronomia | n. f.

Conjunto de conhecimentos e práticas relacionados com a cozinha, com o arranjo das refeições, com a arte de saborear e apreciar as iguarias....


hipocrisia | n. f.

Demonstração de bondade, de amabilidade, de ideias ou opiniões apreciáveis que não corresponde àquilo que alguém pensa ou sente de verdade....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O uso da palavra empoderamento como tradução para empowerment é correto, ou trata-se de neologismo? A palavra apoderamento tem o sentido reflexivo do verbo apoderar-se, que não encontramos no verbo to empower e seu significado. Qual o melhor termo para traduzir a expressão do inglês, para a qual encontrei o sentido de investir de poder ou autoridade legal; suprir com uma habilidade, habilitar?
O substantivo apoderamento parece realmente distinto de empoderamento, já que é a acção de se apoderar, de tomar posse.

Pesquisas feitas em corpora e em motores de busca da Internet em língua portuguesa revelam que o uso de empoderamento, adaptação do inglês empowerment, é já bastante generalizado, razão que pode ter estado na origem da inclusão do termo no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), onde é definido como "obtenção, alargamento ou reforço de poder". Este neologismo, cuja formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa, refere-se maioritariamente ao aumento da força política, social ou económica de grupos alvo de discriminação (étnica, religiosa, sexual ou outra). Na esfera individual, refere-se ao desenvolvimento das capacidades de um indivíduo, à sua realização pessoal.

Quanto ao verbo inglês to empower (cuja adaptação dá origem ao verbo empoderar), para além dos sentidos de "autorizar" e de "proporcionar", ele também significa "promover a afirmação ou a influência", segundo o dicionário inglês Merriam-Webster Online. Novamente, pesquisas em corpora e em motores de busca atestam a utilização de diversas formas do verbo empoderar.


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