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acercaste

wronskiano | adj.

Relativo a Josef Hoëné-Wronski (1776-1853), matemático e filósofo polaco, ou às suas ideias filosóficas acerca da mecânica celeste....


acerca | adv.

Usa-se na locução preposicional acerca de....


abordagem | n. f.

Acto de um barco se acercar a outro, borda a borda (para o alijar, atacar, etc.)....


escatologia | n. f.

Tratado acerca dos excrementos....


gamarologia | n. f.

Tratado acerca dos crustáceos....


gamologia | n. f.

Tratado acerca do casamento....


ileologia | n. f.

Tratado acerca dos intestinos....


monografia | n. f.

Estudo ou obra acerca de um só assunto....


Tratado acerca dos cheiros e do olfacto....


osmologia | n. f.

Tratado acerca dos aromas....


runógrafo | n. m.

Aquele que escreve acerca das runas....


simbologia | n. f.

Estudo acerca dos símbolos....


simiologia | n. f.

Tratado acerca dos macacos....


sitiologia | n. f.

Tratado acerca dos alimentos ou da alimentação....


tricologia | n. f.

Estudo ou tratado acerca dos pêlos ou dos cabelos....


vocalismo | n. m.

Teoria acerca das vogais....




Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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