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FARO

cheiro | n. m. | n. m. pl.

Faro; essência....


olfacto | n. m.

Faro (falando de cães)....


nariz | n. m.

Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, que corresponde ao órgão do olfacto....


Reservatório de terceira ordem nas marinhas de Faro....


farisco | n. m.

Acto de fariscar ou de farejar....


farum | n. m.

Mau cheiro....


vento | n. m. | n. m. pl.

Faro....


ventor | adj. n. m.

Cão de bom faro....


vila-realense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à cidade portuguesa de Vila Real de Santo António, no distrito de Faro....


castro-marinense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à vila e ao concelho português de Castro Marim, no distrito de Faro....


farense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à cidade portuguesa de Faro, no distrito com o mesmo nome....


ossonobense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a Ossónoba, antiga cidade do Algarve, no que hoje corresponde à cidade de Faro....


afarar | v. pron.

Tomar, adquirir faro (o cão)....


afaroar | v. pron.

O mesmo que afarar....


farejar | v. intr. | v. tr.

Tomar (o cão) o faro....


fariscar | v. tr. e intr.

Seguir algo, usando o faro....


xenartro | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de mamíferos desdentados ou com poucos dentes, de garras compridas e faro apurado, que compreende as preguiças, os tamanduás e os tatus....


faro | n. m.

Construção em que há um foco luminoso para guia nocturno dos navegantes....


faro | n. m.

Olfacto, geralmente muito apurado, dos animais (ex.: faro de cão)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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