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Cebola

avulso | adj. | adv.

Numa quantidade não padronizada ou embalado na altura da compra (ex.: comprou cebolas avulso)....


cepáceo | adj.

Que cheira ou tem forma de cebola....


cebolório | interj.

Indica zanga, despeito, desdém....


acarajé | n. m.

Bolinho feito com massa de feijão-frade, cebola e sal, frito em óleo de palma....


cambo | n. m. | adj.

Entrançado de cebolas....


chalota | n. f.

Bolbo dessa planta, que tem um sabor que lembra um misto de cebola e alho, muito usado em culinária....


escabeche | n. m.

Molho feito com vinagre, azeite, cebola, alho e outros ingredientes, usado para temperar ou conservar alimentos (ex.: lapas de escabeche)....


guacamole | n. m.

Pasta de abacate a que se juntam outros ingredientes e temperos como tomate, cebola, alho, limão, coentros, sal e pimenta....


chili | n. m.

Prato picante feito com essa pimenta e carne, podendo conter outros ingredientes como feijões, tomate ou cebola....


chile | n. m.

Prato picante feito com essa pimenta e carne, podendo conter outros ingredientes como feijões, tomate ou cebola....


acará | n. m.

Bolinho feito com massa de feijão-frade, cebola e sal, frito em óleo de palma....


caspacho | n. m.

Sopa fria com vários temperos (azeite, vinagre, alho, cebola, tomate, pimento, etc.), geralmente também com pão....


desfeita | n. f.

Iguaria em que entra bacalhau desfiado, grão-de-bico, cebola, etc....


gaspacho | n. m.

Sopa fria com vários temperos (azeite, vinagre, alho, cebola, tomate, pimento, etc.), geralmente também com pão....


rascão | n. m.

Guisado de carneiro refogado com cebola, alho, toucinho, etc....


rastra | n. f.

Corda ou entrançado com alhos ou cebolas....


punheta | n. f.

Prato confeccionado com bacalhau salgado cru, desfiado e temperado com cebola, azeite, vinagre, etc....


mufete | n. m.

Prato típico da cozinha angolana, composto por peixe grelhado, acompanhado por mandioca, banana-pão ou batata-doce, com molho à base de azeite, vinagre, malagueta, cebola e sal (ex.: mufete de cacusso)....


alcacel | n. m.

Plantio de cereal para dar, antes de espigar, como pasto ao gado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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