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Angario

campanha | n. f.

Terreno plano de grande extensão....


ofertório | n. m.

Parte da missa em que se oferece a hóstia e o cálice....


Preocupação quase exclusiva com as eleições ou com a angariação de votos....


angariador | adj. n. m.

Que ou aquele que angaria....


âncora | n. f. | n. 2 g.

Instrumento de ferro que, ligado ao navio por uma corrente e lançado ao fundo da água, o mantém seguro....


Conjunto formado pelas contribuições ou colaborações de um grande número de pessoas para a realização de determinada tarefa ou para a obtenção de determinado resultado, geralmente através da Internet....


crowdfunding | n. f.

Financiamento colectivo de uma ideia ou iniciativa ou de uma entidade, através do contributo de um grande número de pessoas, geralmente angariado através da Internet....


eleitoralista | adj. 2 g.

Que se preocupa quase exclusivamente com as eleições ou com a angariação de votos....


aliciar | v. tr.

Seduzir; atrair....


galopinar | v. intr.

Ter vida de galopim....


recrutar | v. tr.

Incluir no recrutamento, alistar, arrolar para o serviço militar....


engatar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Prender ou segurar com gatos metálicos, grampos ou ganchos....


galopinagem | n. f.

Acto ou efeito de galopinar ou de angariar votos através de caciques ou galopins....


loja-âncora | n. f.

Loja de grande dimensão e importância, destinada a promover o desenvolvimento de um centro comercial, nomeadamente na angariação de clientes ou consumidores....


angariar | v. tr.

Fazer o possível para reunir ou obter....


conseguir | v. tr. | v. auxil.

Chegar a um objectivo, geralmente depois de dificuldades (ex.: espero conseguir um salário melhor; conseguiu uma bolsa de estudos para a filha; o fisioterapeuta conseguiu que o atleta recuperasse rapidamente)....


pão | n. m.

Alimento feito de massa de farinha de cereais cozida num forno (ex.: pão de milho; pão de trigo)....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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