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tranquitas

A forma tranquitasé [derivação feminino plural de trancatranca].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
trancatranca
( tran·ca

tran·ca

)
Imagem

Portugal: MadeiraPortugal: Madeira

Objeto que serve para prender a roupa a uma corda ou estendal.


nome feminino

1. Barra de ferro ou madeira que, colocada transversalmente, serve para segurar as portas pelo lado interior.

2. [Por extensão] [Por extensão] Obstáculo; peia.

3. Traço muito grosso.

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Perna (ex.: ele tinha uma tranca boa; que ricas trancas tem a moça).

5. [Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Objeto que serve para prender a roupa a uma corda ou estendal.Imagem = MOLA


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

6. [Brasil] [Brasil] Que quer enganar. = TRAMPOLINEIRO, TRAPACEIRO

7. [Brasil] [Brasil] Avarento.


dar às trancas

[Informal] [Informal] Deitar a correr ou fugir. = DAR À(S) CANELA(S), DAR AOS CALCANHARES, DAR À(S) PERNA(S)

Confrontar: trança.


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.