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tareca

A forma tarecaé [feminino singular de tarecotareco].

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tarecotareco
|é| |é|
( ta·re·co

ta·re·co

)


nome masculino

1. Objecto velho, partido ou de pouco valor. (Mais usado no plural.) = CACARECO, TRASTE

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Gato doméstico.

3. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Chocalho pequeno.

4. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Testículo. (Mais usado no plural.)

5. [Brasil: Pernambuco] [Brasil: Pernambuco] Tipo de biscoito seco.

6. [Brasil: Minas Gerais] [Brasil: Minas Gerais] Caminho em mau estado.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

7. Que ou quem é desassossegado ou buliçoso. = TRAQUINAS

8. Que ou o que tem grande dificuldade em compreender ou julgar por falta de inteligência. = TOLO

etimologiaOrigem etimológica:árabe taraik, plural de tarika, coisa abandonada.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:tarecada, tarecagem, tarecama.
tarecatareca

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Dúvidas linguísticas



A palavra centigrados significa, segundo vós, masculino plural de centigrado. No entanto, a palavra centigrado não existe, o que existe é centígrado. Poderiam por favor esclarecer-me quanto a esta questão?
A palavra centigrado é um termo da geometria e designa a centésima parte da unidade de medida designada por grado. Trata-se de uma palavra parónima da palavra centígrado, pois tem grafia e pronúncia muito semelhante a esta, mas tem significado diferente e é bastante mais rara.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).