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repasso

A forma repassopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de repassarrepassar] ou [nome masculino].

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repassorepasso
( re·pas·so

re·pas·so

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de repassar.

2. Segunda vista que se passa por alguma coisa.

3. [Brasil] [Brasil] Cada uma das vezes que se monta um cavalo para o domar.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: REPASSE

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de repassar.
repassarrepassar
( re·pas·sar

re·pas·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar de novo; penetrar.

2. Embeber.

3. Examinar de novo.

4. [Técnica] [Técnica] Dar a última demão a um objecto que se fabricou.

5. [Brasil] [Brasil] Dar um repasse ao redomão.


verbo intransitivo e pronominal

6. Verter.

7. Ensopar-se.

8. Embeber-se.

9. Ressumbrar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "repasso" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Na frase "Houve movimentos financeiros entre todos os operadores, nacionais e estrangeiros", qual é o propósito da vírgula ali colocada? Poder-se-á concluir que a frase significa que houve movimentos financeiros entre todos os operadores nacionais, entre todos os operadores estrangeiros e entre todos os operadores nacionais e estrangeiros?
A questão colocada diz respeito, por um lado, ao uso da pontuação, nomeadamente da vírgula, e, por outro, à diferença entre os grupos adjectivais apositivos e os grupos adjectivais restritivos. Relativamente ao uso da vírgula em geral, poderá consultar a resposta vírgula antes da conjunção e.

No caso da frase em análise, a vírgula é usada para separar o aposto "nacionais e estrangeiros", constituído por dois adjectivos coordenados, do nome que está a qualificar. Este aposto não constitui uma restrição ao nome operadores, mas fornece informação adicional sobre o mesmo (trata-se de "todos os operadores", que poderão ser "nacionais ou estrangeiros"). Se porventura se tratasse de um adjectivo restritivo, isto é, que limita o significado do antecedente, não poderia ser separado do seu antecedente por vírgula (ex.: houve movimentos financeiros entre todos os operadores nacionais e não *houve movimentos financeiros entre todos os operadores, nacionais).