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regrado

A forma regradopode ser [masculino singular particípio passado de regrarregrar] ou [adjectivoadjetivo].

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regradoregrado
( re·gra·do

re·gra·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem regras.

2. Que é conforme à regra. = HABITUAL, NORMAL

3. Que revela moderação, sensatez. = COMEDIDO, CONTIDO, MODERADO, PAUTADO, SENSATODESCOMEDIDO, DISSIPADOR, ESBANJADOR, PERDULÁRIO

4. Que foi riscado com a régua (ex.: papel regrado). = PAUTADO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de regrar.
regrarregrar
( re·grar

re·grar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Sujeitar a certas regras. = DIRIGIR

2. Dar regras a.

3. Governar; superintender, governar; administrar.

4. Moderar.


verbo pronominal

5. Dirigir-se, governar-se.

6. Traçar linhas com o auxílio de régua. = PAUTAR

etimologiaOrigem etimológica: latim regulo, -are, dirigir, regular.
regradoregrado


Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.