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óbvia

visto | adj. | n. m. | prep.

Conhecido, notório, sabido; considerado, reputado; aceite, recebido, acolhido....


óbvio | adj. | n. m.

Que salta à vista....


lapalissada | n. f.

Afirmação que expressa uma verdade banal, óbvia....


evidente | adj. 2 g.

Que todos vêem e podem verificar (ex.: manifestação evidente de boa vontade)....


cara | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Parte anterior da cabeça....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


obviedade | n. f.

Qualidade do que é óbvio....


ovo | n. m.

Ideia ou solução aparentemente complexa ou difícil, mas que se revela simples e óbvia quando alguém a apresenta....


lógica | n. f.

Maneira muito básica ou óbvia de raciocinar ou de apresentar um raciocínio....


figurado | adj.

Que se figurou ou representou....


Que não tem o significado básico, óbvio ou mais comum; que tem conotação ou desvio de sentido (ex.: sentido translatório)....


literal | adj. 2 g.

Que é conforme à letra ou ao texto (ex.: citação literal)....


claro | adj. | n. m. | adv. | interj.

Usa-se para indicar concordância, resposta afirmativa ou conclusão óbvia (ex.: concordas? -claro!)....



Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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