PT
BR
Pesquisar
Definições



lógica

A forma lógicapode ser [feminino singular de lógicológico] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
lógicalógica
( ló·gi·ca

ló·gi·ca

)


nome feminino

1. [Filosofia] [Filosofia] Ramo da filosofia que estuda o raciocínio e as operações para determinar o que é verdadeiro.

2. Livro ou tratado desse ramo da filosofia.

3. Maneira de raciocinar ou de argumentar.

4. [Figurado] [Figurado] Conformidade ou encadeamento entre factos ou ideias (ex.: o que ele disse não tem lógica). = COERÊNCIA, NEXO


lógica da batata

Maneira muito básica ou óbvia de raciocinar ou de apresentar um raciocínio.

etimologiaOrigem etimológica: latim logica, -ae ou logice, -es, do grego logikê [tekhnê], arte de raciocinar, do grego logikós, -ê, -ón, relativo à palavra, ao discurso, hábil a falar, relativo ao raciocínio.
lógicológico
( ló·gi·co

ló·gi·co

)


adjectivoadjetivo

1. Conforme as regras da lógica.

2. Coerente.

3. Diz-se da análise que estuda as proposições e seus membros componentes.


nome masculino

4. Aquele que é versado em lógica.

5. [Popular] [Popular] Indivíduo manhoso, finório.

etimologiaOrigem etimológica: grego logikós, -ê, -ón, relativo à palavra, ao discurso, hábil a falar, relativo ao raciocínio.
lógicalógica

Auxiliares de tradução

Traduzir "lógica" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.