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xícara

chávena | n. f.

Recipiente com uma pega, onde se serve leite, chá ou qualquer outra bebida....


xícara | n. f.

Pequeno recipiente para tomar chá ou outra bebida (ex.: o café era servido em xícara de porcelana)....


xicarada | n. f.

Porção de líquido que uma chávena cheia pode conter....


carioca | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m. | adj.

Infusão de casca de limão, servida geralmente em chávena pequena de café (ex.: quero uma torrada e um carioca de limão, por favor)....


porcelana | n. f.

Massa de caulim e feldspato que origina um produto cerâmico, branco, impermeável, translúcido, de que se fazem objectos como jarras ou chávenas, entre outros....


pires | n. m. 2 núm.

Pratinho em que se coloca chávena ou caneca....


chinesa | n. f.

Café com leite servido em chávena grande....


pega | n. f. | n. f. (PT) / n. m. (BR) | n. m.

Peça ou apêndice por onde se segura algo (ex.: pega da chávena)....


abatanado | adj. n. m.

Diz-se de ou café expresso servido em chávena grande....


expresso | adj. n. m.

Diz-se de ou café feito em máquina de pressão e servido geralmente em chávena pequena....


axicarar | v. tr.

Dar feitio de xícara a....


palangana | n. f.

Tigela ou xícara grande (ex.: deitou o caldo na palangana; palangana de café)....


café | n. m.

Café servido em chávena pequena....


cafezinho | n. m.

Café servido em chávena pequena....


banheira | n. f.

Café expresso servido em chávena grande....


cimbalino | n. m.

Café feito em máquina de pressão e servido geralmente em chávena pequena....


média | n. f.

Café com leite servido em chávena grande....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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