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cafezinho

A forma cafezinhopode ser [derivação masculino singular de cafécafé] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cafezinhocafezinho
|è| |è|
( ca·fe·zi·nho

ca·fe·zi·nho

)
Imagem

Café servido em chávena pequena.


nome masculino

1. Café servido em chávena pequena.Imagem

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Gratificação ou gorjeta. = CAFÉ

3. [Brasil] [Brasil] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave pernalta (Jacana jacana), de plumagem escura, com o dorso acastanhado ou avermelhado, encontrada na América Central e na América do Sul. = JAÇANÃ, PIAÇOCA

etimologiaOrigem etimológica:café + -zinho.
cafécafé
( ca·fé

ca·fé

)
Imagem

Semente do cafezeiro.


nome masculino

1. Semente do cafezeiro.Imagem

2. [Botânica] [Botânica] Arbusto rubiáceo do género Coffea que produz essa semente.Imagem = CAFEEIRO, CAFEZEIRO

3. Bebida preparada com o pó dessa semente, depois de torrada e moída (ex.: café com leite; tomar um café).Imagem

4. Local onde se pode tomar esssa e outras bebidas, bem como refeições ligeiras (ex.: comemos num café à beira da estrada). = BAR, BOTEQUIM, CAFETARIA

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Gratificação, gorjeta.


café pequeno

[Brasil] [Brasil] Café servido em chávena pequena. = CAFEZINHO

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Coisa simples ou sem importância.

café sem ponta

[Portugal: Norte] [Portugal: Norte] O mesmo que café sem princípio.

café sem princípio

Café expresso tirado sem aproveitar as primeiras gotas.

etimologiaOrigem etimológica:francês café, do italiano caffè, do turco qahvé, do árabe qahuâ, vinho, café.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:cafeeiral, cafezal.


Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Gostaria de esclarecer a dúvida seguinte: o predicado de uma frase pode ou não conter outros elementos como complementos directo e indirecto, circunstanciais, atributo, predicativo do sujeito? Pelo que leio na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra e em outras parece que sim, mas surgiram dúvidas sobre o assunto na minha escola.
O predicado é um conceito complexo. No entanto, e especialmente quando é o ensino e a explicitação da língua o que está em causa, é necessário definir conceitos operatórios. Assim, pode dizer-se que o predicado é constituído pelo verbo e pelos constituintes que dele dependem (por oposição aos constituintes que dependem da frase), correspondendo ao sintagma verbal. Por esta ordem de ideias, o complemento directo e o complemento indirecto pertencerão necessariamente ao predicado (ex.: ele ouviu um disco; o gato gostou da refeição; o aluno entregou o trabalho ao professor), assim como o predicativo do sujeito (ex.: a mãe está doente), o predicativo do complemento directo (ex.: o grupo achou a proposta interessante) ou o predicativo do complemento indirecto (ex.: ela chamou incompetente ao colega).

Segundo o Dicionário Terminológico, o predicado é uma “função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal e pelos modificadores do grupo verbal”, sendo que o grupo verbal é constituído pelo verbo e pelos seus complementos obrigatórios. Este dicionário, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, visa contribuir para a discussão e resolução de problemas científicos e pedagógicos, pode auxiliar a investigação imprescindível aos docentes e ajuda ao esclarecimento de dúvidas como aquela que agora nos colocou.