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técnico

abalizado | adj.

De grande competência (ex.: ele é um técnico abalizado)....


insipiente | adj. 2 g.

Que nada sabe (ex.: contrataram um técnico insipiente)....


Técnica ou penteado para conferir determinada ondulação ao cabelo com rolos aplicados sobre o cabelo molhado....


molecular | adj. 2 g.

Que tem moléculas....


obsoleto | adj.

Que está fora de moda ou não corresponde aos últmos desenvolvimentos técnicos....


técnico-comercial | adj. 2 g.

Que tem ao mesmo tempo os domínios técnico e comercial....


Que envolve a transmissão e aprendizagem de conhecimentos técnicos para o desempenho de uma profissão (ex.: curso técnico-profissional)....


-tecnia | elem. de comp.

Exprime a noção de técnica (ex.: mecanotecnia)....


tecno- | elem. de comp.

Exprime a noção de técnica ou tecnologia (ex.: tecnofobia)....


Que é relativo aos domínios técnico e científico (ex.: conselho técnico-científico; fundamentação técnico-científica)....


ecogénico | adj.

Que reflecte os ultra-sons e origina ecos e que, por isso, pode ser visualizado por meio de técnicas de ecografia ou ultra-sonografia (ex.: foco ecogénico intracardíaco)....


Que não tem preparação ou competência suficiente (ex.: foram atendidos por um técnico muito malpreparado)....


Que reflecte pouco os ultra-sons e origina poucos ecos em técnicas de ecografia ou ultra-sonografia (ex.: nódulo hipoecogénico)....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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