PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

tutele

protutor | n. m.

Indivíduo nomeado pelo conselho de família para exercer a tutela conjuntamente com o tutor, vigiando os actos deste....


tutela | n. f.

Encargo público de tutor....


tutelado | adj. | n. m.

Sujeito a tutela; protegido....


tutelagem | n. f.

Acto ou cargo de tutelar....


tutoria | n. f.

Cargo ou autoridade de tutor....


tombo | n. m.

Inventário autêntico dos bens de raiz com as suas demarcações e confrontações....


autotutela | n. f.

Possibilidade de utilização da força pública através de medidas coercivas para satisfação do direito de um sujeito....


tutelando | adj. n. m.

Que ou quem vai ser ou está em processo de ser sujeito a tutela ou confiado a um tutor (ex.: o tutelando vai ser ouvido sobre a designação do tutor; esta é solução que atende mais ao interesse da criança tutelanda)....


terceiro | adj. num. n. m. | n. m. | adv.

Que ou o que vem ou está imediatamente após o segundo....


tutor | n. m. | adj.

Pessoa a quem é ou está confiada uma tutela....


pupilo | n. m.

Menor, geralmente órfão, que está sob a direcção de um tutor....


emancipar | v. tr. e pron. | v. pron.

Dar ou receber a emancipação....


tombar | v. tr.

Incluir em tombo ou inventário....


tombamento | n. m.

Acto ou efeito de fazer o tombo ou inventário dos bens de raiz....


reporte | n. f.

Acto ou efeito de reportar....


co-tutela | n. f.

Tutela exercida em conjunto com outrem....


co-tutor | adj. n. m.

Que ou quem é tutor em comum com outrem; que ou quem exerce a tutela em conjunto com outrem....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


Ver todas