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trincáreis

Que estala facilmente (ex.: consistência estaladiça)....


trincado | adj.

Cortado com os dentes....


trinca | n. f.

Reunião de três coisas análogas....


Jogo tradicional em que os elementos de uma equipa se dispõem em fila, com o corpo dobrado para a frente e para baixo, mãos apoiadas no parceiro da frente, enquanto os elementos da equipa adversária saltam um de cada vez, de pernas abertas, impulsionando-se com as mãos sobre as costas dos que estão curvados, tentando permanecer equilibrados até que todos os membros da sua equipa saltem....


trincafio | n. m. | n. m. pl.

Fio branco e delgado de obra de sapateiro....


trinca-nozes | n. m. 2 núm.

Pássaro (Loxia curvirostra) da família dos fringilídeos, cujas mandíbulas cruzadas permitem abrir pinhas para extrair as sementes....


trinca-pinhas | n. m. 2 núm.

Pássaro (Loxia curvirostra) da família dos fringilídeos, cujas mandíbulas cruzadas permitem abrir pinhas para extrair as sementes....


trinca | n. f.

Acto ou efeito de trincar....


trinca | n. f.

Volta de cabo para fixar alguma peça ao navio....


clara | n. f.

Albumina que envolve a gema do ovo; branco do ovo....


crocante | adj. 2 g. | n. m.

Que produz um ruído seco ao ser trincado (ex.: cobertura crocante)....


crocância | n. f.

Qualidade do que é crocante ou produz um ruído seco ao ser trincado....


terrincar | v. tr.

Trincar (objectos duros) produzindo estalidos....



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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