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transitória

decíduo | adj.

Que cai ou se desprende numa fase de desenvolvimento (ex.: dente decíduo)....


fugaz | adj. 2 g.

Que foge com rapidez....


lábil | adj. 2 g.

Que escorrega facilmente....


perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


voante | adj. 2 g.

Que voa, que tem a faculdade de voar; rápido, transitório....


acalmia | n. f.

Período de repouso transitório que se segue a outro de agitação....


somito | n. m.

Cada uma das estruturas segmentadas transitórias, formadas de células mesenquimais, que se formam ao longo do tubo neural no início do desenvolvimento embrionário dos vertebrados....


fugitivo | adj. | n. m.

Que foge ou fugiu....


passadiço | n. m. | adj.

Passagem estreita que nas casas ou ruas serve para ir de uma para outra atalhando caminho....


passageiro | n. m. | adj.

Pessoa que é transportada num veículo ou meio de transporte e que não pertence a uma tripulação (ex.: capacidade para 30 passageiros sentados; passageiros em trânsito)....


efectivo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que existe; que se realiza....


efémero | adj. | n. m.

Que dura só um dia....


transiente | adj. 2 g.

Que passa, que não dura ou que não permanece (ex.: visitante transiente)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




A palavra caravançarai é utilizadíssima por José Saramago, em seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo. É possível entender do que se trata, mas eu gostaria de ter uma explicação mais exata, com informação, inclusive da origem da palavra e não a encontrei em seu dicionário on-line. Poderiam os senhores me encaminhar o verbete?
A palavra caravançarai é forma variante de caravançará, termo de origem persa que significa “estalagem onde se hospedam gratuitamente as caravanas que atravessam regiões desertas”.

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