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tracção

armão | n. m.

Peça a que se prende a lança de uma viatura de tracção animal....


arrastadeira | n. f.

Automóvel de marca Citroën, modelo "Traction Avant", com tracção dianteira, chassis monobloco, frente comprida, larga e baixa, cujo formato lembra esse recipiente....


caleche | n. f.

Viatura de tracção animal, de dois assentos de frente um para o outro e quatro rodas, aberta por diante....


charrete | n. f.

Carro ligeiro de tracção animal, de duas ou quatro rodas e varais....


empolgadeira | n. f.

Cavidade onde encaixa cada extremo do eixo do carro de tracção animal....


galga | n. f.

Travão de madeira nos carros de tracção animal....


limão | n. m.

Peça lateral do leito do carro de tracção animal, na qual encaixam os fueiros....


bonde | n. m.

Carro de tracção animal que se movia sobre trilhos....


brevião | n. m.

Peça horizontal do carro de tracção animal onde se fixam os fueiros....


jóquei | n. m.

Moço que monta uma das bestas da primeira parelha, quando mais do que uma puxa um carro de tracção animal....


pigarro | n. m.

Pau que sustenta o cabeçalho do carro de tracção animal para que não pouse no chão....


reboque | n. m.

Veículo suplementar e sem tracção, engatado a outro veículo, a um eléctrico, a uma carruagem....


tenaz | adj. 2 g. | n. f. | n. f. pl.

Diz-se do metal que suporta uma tracção ou uma pressão considerável sem se quebrar....


mata-vacas | n. m. 2 núm.

Grade usada na parte da frente de algumas viaturas, geralmente com tracção às quatro rodas. (Equivalente no português do Brasil: quebra-mato.)...


quebra-mato | n. m.

Grade usada na parte da frente de algumas viaturas, geralmente com tracção às quatro rodas. (Equivalente no português de Portugal: mata-vacas.)...


atrelado | adj. | n. m.

Veículo suplementar e sem tracção, engatado a outro veículo, a um eléctrico, a uma carruagem....


estronca | n. f.

Pau que sustenta o cabeçalho do carro de tracção animal para que este não pouse no chão....


quincha | n. f.

Cobertura de palha para carros de tracção animal....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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